The Road to Partisan Independence: An Extension and Empirical Test of the “Running Tally” Approach in Latin America

ABSTRACT: This article presents an analytical extension to Fiorina’s “running tally” approach to party identification through empirical testing using Latin American data, in order to include partisan independence as a possible outcome of negative retrospective evaluations of governmental performance. Voters who evaluate government performance more negatively have a higher propensity to not identify with any political party. An instrumental probit model shows that, when controlling for the possible inverse causality between partisan independence and a negative assessment of government performance, the latter variable provides the strongest prediction of the lack of partisan identification in comparison with sociological, cultural, modernization and political-institutional variables. A theoretical explanation is offered based on the “principal-agent” model.RESUMO: Este artigo propõe uma extensão teórica e empírica da proposta de Fiorina sobre a identificação partidária com dados da América Latina. O argumento principal indica que a independência partidária é um resultado possível da avaliação negativa do desempenho do governo. Os votantes que avaliam de maneira negativa o desempenho do governo têm uma maior probabilidade de não se identificar com algum partido político. A análise é realizada por meio de um modelo probit instrumental, que mostra que, quando se controla pela possível causalidade inversa entre a independência partidária e a avaliação negativa do desempenho do governo, é esta última variável a que prediz com maior fortaleza a ausência de identificação partidária, em contraste, inclusive, com as abordagens sociológica, cultural, de modernização e político-institucional. Finalmente, apresenta-se uma explicação desse fenômeno baseada na teoria do principal-agente.RESUMEN: El artículo propone una extensión teórica y empírica de la propuesta de Fiorina sobre la identificación partidista usando datos de América Latina. El argumento principal señala que la independencia partidista es un resultado posible de la evaluación negativa del desempeño del gobierno. Los votantes que evalúan de manera negativa el desempeño del gobierno tienen una mayor probabilidad de no identificarse con algún partido político. El análisis es realizado a través de un modelo probit instrumental que muestra que cuando se controla por la posible causalidad inversa entre la independencia partidista y la evaluación negativa del desempeño del gobierno, es esta última variable la que predice con mayor fortaleza la ausencia de identificación partidista, en contraste incluso con los enfoques sociológico, cultural, de modernización y político-institucional. Finalmente, se presenta una explicación de este fenómeno basada en la teoría del principal-agente